Neuroteatro


Neuroteatro: as estruturas neurais e as dinâmicas relacionais em empresas


“O homem é um gênio em potencial, que lutando contra as conservas culturais, através da espontaneidade criadora, chegará a assemelhar-se a Deus e encontrar sua liberdade" (Jacob Levi Moreno)


Ele acorda de manhã. Veste seu terno e vai trabalhar. Este é o Sr. Silva diretor de marketing de uma empresa multinacional. Ele chega em casa após o trabalho veste short e camiseta e vai brincar com seu filho, este é o “papai”. Ele veste uma calça jeans e vai tomar chopp com os amigos, este é o “Komo”, apelido de Komonós Silva Soares. Ele veste uma roupa social e acompanha a esposa em um evento beneficente, este é o “marido”. Ele acompanha sua mãe ao médico e joga xadrez com o pai, este é o “filho”.


Komonós, como todos nós, desempenha uma grande variedade de papéis sociais. “A vida é um teatro com um monte de palcos” diz a sabedoria popular. Na verdade, é tão parecida com um teatro que inclusive trocamos as roupas dependendo do papel que vamos representar.


Segundo Moreno cada indivíduo se caracteriza por uma variedade de papéis que regem seu comportamento e cada cultura se caracteriza por uma série de papéis que, com maior ou menor êxito, impõe a todos os membros da sociedade. O ser humano é um gênio em potencial que se desenvolve a partir de sua espontaneidade (dimensão individual) e também está inserido em uma coletividade (dimensão social). "Todo papel é uma fusão de elementos particulares e coletivos, é composto de duas partes: seus denominadores coletivos e seus diferenciais individuais." (Moreno)


Quando falamos de papéis sociais estamos necessariamente nos referindo a uma dinâmica de troca de informações entre dois ou mais indivíduos, o que constitui uma rede social. O funcionamento de uma rede social é conceitualmente muito simples: cada indivíduo recebe informação, a processa e a devolve à rede, sendo que todos os pontos da rede têm o mesmo potencial de processamento de informações.


Vivemos num mundo relacional. Não existe vida sem relações (no sentido mais amplo, com o meio ambiente, com outras espécies, com outros da mesma espécie...). A base de qualquer relação é a troca de informação. É a circulação de informações que mantém as redes em atividade e constante mutação.


A macro dinâmica cerebral

 

Como processamos informações? Como funciona nosso cérebro? Que influência tem o cérebro na forma como percebemos a realidade e nos relacionamos com os outros?


Paul MacLean (1967) sugere que nosso cérebro, ao desenvolver-se, conservou aquelas áreas dos cérebros dos nossos predecessores que já tinham provado ser úteis e construiu novas estruturas que ajudaram a espécie a dominar na luta evolutiva. No modelo triuno proposto por ele primeiro evoluiu o cérebro “reptiliano”, que é a base do cérebro atual. É onde estão localizados os centros de comando para a vida. Controlam o sono e a vigília, a respiração e a regulação de temperatura, os movimentos automáticos básicos, e funcionam como subestações intermediárias para a transmissão de informações sensoriais. A seguir evoluiu o cérebro “paleomamífero” (inclui o sistema límbico) que promove a sobrevivência e refina, emenda e coordena os movimentos. O desenvolvimento da memória e das emoções realça a regulação interna do corpo, ao mesmo tempo em que começam a interagir com o mundo social. Por último desenvolveu-se o cérebro “neomamífero” ou córtex. Esta área é responsável pela rigorosa afinação das nossas funções inferiores e por nossas associações, pensamento abstrato e capacidade de planejamento, além de nos permitir responder a novos desafios. O cerebelo também evoluiu refletindo o fato de que tem um papel no pensamento, na fala, na memória e na nossa vida emocional.

        

O cérebro é uma rede hipertrofiada de 100 bilhões de células nervosas, ou neurônios, que começam com um corpo celular redondo do qual brotam ramificações chamadas axônios e dentritos. Cada célula nervosa tem um axônio e até 100 mil dentritos. Os dentritos são o principal processo por meio do qual os neurônios recebem informação (aprendem); e os axônios são o principal trajeto pelo qual passam a informação a outros neurônios (ensinam).


O neurônio e seus milhares de vizinhos enviam raízes e ramos – os axônios e dentritos – em todas as direções, e se entrelaçam para formar um imenso emaranhado de 100 trilhões de conexões em constante mudança. Estima-se que existem mais formas possíveis de conectar os neurônios do que átomos no universo. As conexões guiam nossos corpos e comportamentos, mesmo quando cada pensamento que formulamos e cada ação que realizamos modificam fisicamente seus padrões.


Os dentritos e axônios se alastram na direção uns dos outros, mas não se tocam. Eles permanecem separados por um pequeno intervalo chamado fenda sináptica e se comunicam enviando mensageiros químicos – os neurotransmissores – de um lado para outro através dessa fenda (sinapse). Um único neurônio pode estar se comunicando por meio de 100 mil sinapses. O número teórico de diferentes padrões de conexões possíveis num único cérebro é de cerca de 40 quatrilhões.

                     

O cérebro é um órgão social. Onde não há conexão não há vida. Sem a estimulação apropriada os neurônios morrem. Há um princípio básico para o cérebro: use-o ou perca-o!


Planejar, deliberar, ponderar e agir, tudo isso está relacionado com o comportamento – a tradução de pensamentos em atos concretos. Na maioria dos casos pensamos em termos de seqüências de ação – formular planos e depois executá-los. Quando se aprende um ato motor, como andar de bicicleta, na primeira vez em que isso é praticado usa-se o córtex. Mas, quando já se possui o seu domínio, a atividade torna-se automática e a responsabilidade é transferida para neurônios nas partes inferiores do cérebro, liberando os neurônios do córtex para novos aprendizados. O mesmo ocorre com os atos cognitivos. A princípio usa-se o córtex para aprender quatro vezes quatro ou como formular uma pergunta gramaticalmente correta, mas quando essas tarefas são dominadas, elas são desviadas para partes inferiores do cérebro e tornam-se automáticas.


Quando ativamos um processo de pensamento, tomamos fragmentos e segmentos de dados, ações e condutas, encadeamo-los para que se ajustem a um novo conjunto de exigências ou circunstâncias, criando um novo plano de ação. Por exemplo, ao tentar formular a resposta para esta pergunta “o que uma rosa significa?”, visualizamos uma rosa, levamos em conta seu aroma, sua forma, sensações táteis, reações emocionais, noções sobre beleza e espinhos e as nossas experiências pessoais de dar e receber uma rosa. Caminhamos mentalmente em torno de todas essas peças para ver qual a melhor forma de abordar o assunto, impor ordem, ponderar vários fatores e formular uma resposta.


Não existe um centro de decisão ou um centro de vontade para atuar. Isso resulta de uma confluência de atividade proveniente de todo o cérebro que termina no córtex frontal, o qual está mais extensamente ligado com todas as regiões do cérebro do que qualquer outra área.


O cérebro recebe constantemente informações sobre o seu estado, através dos sentidos, acerca de acontecimentos no meio ambiente, e através de mensagens internas sobre a posição do corpo, seu nível de excitação, as atividades dos vários órgãos e o estado químico e nutritivo do sangue. Como o cérebro procura manter uma condição de constância interna (homeostase) em face de um mundo em permanente mudança, ele está interpretando constantemente todos esses estímulos que lhe chegam como instruções para modificar os níveis de neurotransmissores e hormônios, as taxas de descargas elétricas e a excitabilidade química de suas próprias redes neurais.


As redes neurais do cérebro respondem a um padrão que foi estabelecido pela experiência passada: quanto maior for a freqüência das descargas com que um neurônio reage a um estímulo, mais firme se torna o conjunto neural. Neurônios cujas descargas são simultâneas têm suas conexões consolidadas. A informação configura o modo como percebemos a informação seguinte.


O cérebro é modelado por experiências da mesma forma que determinados músculos respondem a determinados exercícios.


Um ato de percepção é muito mais do que captar um estímulo que chega. Requer uma forma de expectativa de saber com o que estamos prestes a defrontar-nos e de nos prepararmos para isso. Sem expectativas, ou constructos através dos quais percebemos e interpretamos nosso mundo, o nosso meio circundante seria um caos, e cada experiência seria, na verdade,  uma nova experiência que rapidamente nos dominaria de forma irresistível. Ajustamos automática e inconscientemente as nossas sensações às categorias que aprendemos, distorcendo-as com freqüência no decorrer do processo.


Por exemplo, a nossa visão “coesa” do mundo é fruto, na realidade, de milhões de pequenos fragmentos de informação visual. Mesmo quando você fixa o olhar nesta frase, seus olhos estão constantemente correndo um pouco em várias direções: raramente focalizam qualquer palavra ou letra por mais de uma fração de segundo. Além disso, o resto da sua visão periférica é imprecisa. Só uma área minúscula na região central da retina, a fóvea, pode ver com absoluta clareza. A retina divide a informação que lhe chega em sistemas especializados que transportam somente tipos específicos de detalhes, como uma estrada especial até o cérebro para movimento, forma, etc.

                  

A fóvea vê com absoluta clareza apenas uma pequena porção de uma cena. Vê somente fragmentos de formas, seções de curvas, segmentos de contornos e partes de cores. Não vê formas ou cores como um todo. O cérebro prediz as formas finais com base nas formas fragmentadas que a fóvea vê. Os impulsos nervosos que refletem fragmentos de imagens, movimentos e comprimentos de onda são enviados para os centros de memória visual no cérebro, os quais contêm padrões de imagens permanentemente armazenados. Se a imagem fragmentada da fóvea condiz com um dos padrões armazenados no centro de memória, então o objeto é reconhecido. Eis aí o motivo das ilusões de ótica: pensamos ver algo que não está lá porque as pistas induzem os nossos modelos de predição a dizer-nos que está.


Pensar é um processo, uma função biológica desempenhada pelo cérebro. O processamento do pensamento é o ato de receber, perceber, compreender, armazenar, manipular, monitorar, controlar e responder ao fluxo constante de dados. A capacidade para ligar de forma competente as informações oriundas das áreas de associação motora, sensorial e mnemônica é decisiva para o processamento do pensamento e para a consideração e planejamento de ações futuras.


As dinâmicas organizacionais


Como vimos, todos nós desempenhamos uma imensa variedade de papéis sociais. Neste artigo nosso foco de análise é o papel profissional: a maneira como interagimos e reagimos às dinâmicas empresariais.


Empresas são teias relacionais que podem ser consideradas mentes coletivas que emergem da interação entre as pessoas que as compõem. Se um único cérebro é extremamente complexo, imaginem o grau de complexidade de muitos cérebros conectados entre si...


Todos temos um banco de dados de experiências que define, em grande medida, nossos comportamentos. Não é o processo de pensamento que nos diferencia, e sim os elementos de informação que utilizamos ao pensar o dia a dia. Experiências diferentes, dados diferentes e percepções diferentes. Como, então, conseguimos conviver todos juntos e estabelecer um senso comum?


Segundo Moreno é nossa capacidade de “trocar de olhos com o outro” que possibilita o estabelecimento de relações grupais “saudáveis”. A realidade é construída pelo sujeito através de sua ação no mundo e significada através do outro. É esse movimento que imprime a ética e a estética de um determinado grupo social.


Empresas são estruturadas hierarquicamente. Esta estruturação é que determina o tom das relações empresariais estabelecendo vínculos e práticas de poder. Quem está em cima tem conhecimento diferente do que quem está embaixo. Em última instância é esta diferença de conhecimento que define as práticas de poder.


No mundo atual vivemos um profundo paradoxo. A circulação de informações é necessária para que a empresa possa evoluir, mas ao mesmo tempo, ela ameaça a estrutura coletiva de poder. Se a informação circulasse livremente, questionamentos e novas posições surgiriam na rede transformando a estrutura vigente.


Liderar nos tempos modernos tornou-se algo muito complexo, pois está cada vez mais difícil controlar a circulação de conhecimento. Não se trata mais de controlar tempos, corpos e movimentos e sim de administrar a circulação de idéias e conhecimento. Embora ainda seja possível usar o peso de um cargo para marcar uma posição isso pode acarretar uma queda nos níveis de motivação do grupo. Músculos são facilmente substituíveis, talentos não.


É importante notar que não existem lideranças absolutas. O que lidera, também é liderado. A relação chefe/subordinado é vivenciada por todos os níveis hierárquicos. Inclusive o presidente-executivo que geralmente tem que responder ao conselho de acionistas ou a outros órgãos de controle empresarial.


Os conflitos relacionais nas empresas são intensos e na maioria das vezes não explícitos, a competitividade interna é ferrenha. O mercado reage a isso com muitas filosofias, treinamentos, metodologias e regras de gerenciamento além de práticas de “counselling” e “coaching”. Já que esse mercado cresce a cada dia pode-se entender que há uma necessidade urgente por parte das empresas de buscar novas práticas relacionais para lidar com a complexidade do mundo atual. Difícil é saber qual prática seria a mais adequada.


Torna-se necessária uma compreensão mais apurada da maneira como aprendemos.


Movimento, memória, pensamento e aprendizado


O movimento é essencial para a própria existência do cérebro. Só um organismo que se movimenta de um lugar para outro requer um cérebro. As plantas aumentam suas chances de fotossíntese voltando suas folhas para o lado do sol, mas isso é feito por crescimento de células, não por mudança de posição.


A função motora do cérebro afeta muito mais que o mero movimento físico. É crucial para todas as outras funções cerebrais – percepção, atenção, emoção – e afeta assim os processos cognitivos de memória, pensamento e aprendizagem. A seqüência abaixo vai ajudar a ilustrar essas conexões:


Pedro está atrasado para o trabalho e não consegue encontrar suas chaves. Coça a cabeça enquanto se esforça por recordar onde foi que as usou pela última vez: “Quando foi a última vez que as tive nas mãos?” Pode sentir-se frustrado (emoção) enquanto estica os dedos um por um (movimento) para recontar (pensamento) todos os lugares onde as pode ter deixado. É possível que Pedro fale em voz alta ao longo desse exercício. Talvez comece a visualizar-se quando regressava para casa na véspera – sim, no fim das contas, precisou também das chaves para conduzir seu carro. Seus músculos faciais, postura e ritmo respiratório terão mudado para refletir sua emoção de frustração. De súbito, João encontra as chaves. Sorri como se pensasse para si mesmo “Bom, agora posso ir”.


Cada passo dessa seqüência, movimento ou ação transcorre em paralelo com o pensamento, memória e emoção. O pensamento além de ser uma função cognitiva é também uma função motora.


Movimento, memória, pensamento e aprendizado estão tão estreitamente entrelaçados que não é possível falar de um desses processos sem fazer referência aos outros.


Observe-se então, como pode ser complicada a apreensão de novos conhecimentos num ambiente padrão de treinamento: uma sala com o público sentado, num estado de movimento mínimo e com uma pessoa falando. Espera-se que o aprendizado aconteça de forma passiva ou imitativa. Porém, na maioria das vezes, embora a avaliação do curso tenha sido ótima, nada se aprendeu de fato; alguns minutos mais tarde 99% do assunto já foi esquecido e fica apenas a avaliação que se espera: “É, o curso foi legal!”.


Recentemente conversei com uma pessoa que trabalha na área de marketing de uma empresa muito conhecida no mercado. Ela estava me dizendo que semanalmente havia treinamentos na empresa e que eram muito legais, mas que embora ela sempre participasse, não se lembrava do que tratavam... Opa!


Toda vez que uma experiência é recordada ou repetida, os neurônios podem praticar com suas rajadas químicas e fortalecer suas conexões. Se a rede recém criada não for reforçada, as conexões dispersar-se-ão.


Por outro lado, nunca podemos estar “certos” sobre qualquer coisa que recordemos. A memória operacional pode transferir informações para a memória de longa duração dentro de 60 segundos após a codificação: a memória é rapidamente reorganizada para minimizar a dependência da fugaz função mnemônica de curta duração, e é a informação subjetiva interpretada que é mais tarde recuperada para uso. Assim que alguma coisa chega ao nosso conhecimento imediatamente a interpretamos e reorganizamos.


Neuroteatro: uma ferramenta para a simulação da realidade


De maneira geral, o discurso sobre como as coisas deveriam funcionar, todos já conhecem bem. A coerência das nossas ações com o discurso é que parece ser a dificuldade fundamental.


Como vimos, todos desempenhamos papéis sociais e cada um usa suas potencialidades cerebrais para interpretar a realidade. Nossos processos cognitivos são semelhantes o que nos diferencia é a experiência, a interpretação da realidade.


Viver em coletividade requer a habilidade de compreender a vida com os olhos alheios. Se assim não fosse nossos conflitos seriam insuperáveis. Buscar novas práticas relacionais tem a ver com criar novas estruturas neurais.


É aí que o teatro com suas funções de comunicação estética, compreensão, participação e transformação pode ajudar. Não a estética contemplativa e de catarse passiva do teatro tradicional, mas a estética interativa e de catarse ativa de técnicas teatrais que privilegiem a participação dinâmica do espectador.


Existem várias modalidades de teatro interativo: teatro do oprimido, dramaterapia, peça didática, playback theather, teatro espontâneo matricial, role-playing, jornal vivo, teatro do oprimido, etc. O Neuroteatro é uma proposta que junta elementos dessas várias modalidades.


O Neuroteatro é  fundamentalmente uma “neuróbica”. Neuróbica é um exercício cujo objetivo é criar e solidificar novas conexões neurais. A proposta é simular situações do dia a dia e transformar novas idéias e teorias em prática: associar movimento e pensamento.


No Neuroteatro os atores têm a função expressa de recriar a realidade buscando empatia com o público. O processo formativo do exercício teatral é dinâmico e participativo. O ator expressa os pensamentos e emoções do público através de movimentos no “Como Se” (um espaço-tempo-palco imaginário)


O facilitador tem a função de coordenar o movimento (a peça de teatro), a reflexão (pensamento e emoção) e a recriação (transformação da realidade). Para isso, utiliza a maiêutica que é um processo dialético e pedagógico, desenvolvido por Sócrates, em que se fazem perguntas a fim de obter, por indução, um conceito geral do tema proposto.


O público é chamado a refletir, analisar, opinar e transformar a realidade. O teatro assume uma dimensão subjetiva onde é possível trabalhar com retrospectiva (memória) e prospectiva (imaginação). A realidade é simulada e vivenciada gerando experiência, assim se consolidam as redes neurais.


O Neuroteatro busca fundamentalmente:


  • A liberação e expansão do potencial criativo nos níveis individuais e coletivos incrementando a habilidade de solução de problemas;
  • O desenvolvimento das habilidades relacionais;
  • A catarse de integração intrapessoal e intragrupo, auto-consciência e reorganização de papéis sociais;
  • A descoberta do co-inconsciente grupal (Moreno) fazendo emergir múltiplos significados no aqui/agora;
  • A produção de novos sentidos para o grupo e seus membros;
  • A transformação de informação em experiência através da simulação da realidade.


Como dizia Paulo Freire na sua pedagogia libertária, o ponto de partida é a problematização e o diálogo, o conhecimento deve percorrer os caminhos da prática e é nesse percurso que se dá a reflexão.




Referências bibliográficas:


  • Fundamentos da Sociometria (Jacob Levi Moreno)
  • Teatro da espontaneidade (Jacob Levi Moreno)
  • The Conscious Mind (Dr. David Chalmers – Oxford University)
  • The Engine of Reason, the Seat of the Soul (Paul Churchland,MIT)
  • The Brain: a guide to the user (Dr. John J. Ratey, Harvard Medical School)
  • Complexity: the Emerging Science at the Edge of Order and Chaos (Mitchell Waldrop)